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16/01/2013 - Reuters - O sindicato da habitação na capital paulista (Secovi-SP)
SÃO PAULO, 15 Jan (Reuters) - O sindicato da habitação na capital paulista (Secovi-SP) traçou uma projeção mais otimista para os lançamentos e mais conservadora para as vendas em 2013, após o ano passado ter revelado um cenário de cautela e ajustes no setor imobiliário.
O Secovi espera crescimento de até 5 por cento nas vendas e alta de 10 por cento para os lançamentos neste ano, conforme dados divulgados nesta quarta-feira.
"Felizmente, as perspectivas para 2013 são melhores", afirmou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, assinalando que a nova administração municipal tem de atuar estruturalmente para resolver os gargalos existentes, como a demora na aprovação de projetos, que prejudicou o ritmo de lançamentos no ano passado.
De janeiro a novembro foram lançadas 23.735 unidades em São Paulo, queda de 23,2 por cento sobre um ano antes e retração maior que a prevista pelo Secovi para o fechado de 2012, de 21 por cento.
Em contrapartida, os lançamentos mais que dobraram em novembro ante outubro, para 4.894 unidades residenciais em São Paulo, contra 2.359 no mês anterior, informou o Secovi também nesta quarta-feira, sem divulgar os dados comparativos com novembro de 2011.
Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), foi o maior volume lançado no município desde dezembro de 2011.
Já as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo saltaram 44,6 por cento em novembro na comparação com outubro, somando 2.852 unidades e marcando o segundo melhor mês de 2012, abaixo apenas de setembro, quando foram comercializados 3.674 imóveis.
No acumulado de 11 meses, as vendas atingiram 24.028 unidades, queda de 1,9 por cento e contrariando a estimativa do Secovi, de fechar o ano com alta de 10 por cento nas vendas. Em termos de valores, houve redução de 3,1 por cento.
"Os números acumulados revelam um equilíbrio entre os lançamentos e as vendas, demonstrando que a oferta está aderente à demanda", afirmou o Secovi, em nota. "Esse movimento foi o que chamamos de 'freio de arrumação', ou seja, uma parada técnica para redimensionar a capacidade de operação", acrescentou o presidente da entidade, Claudio Bernardes.
(Por Vivian Pereira)