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18/01/2024
O mercado imobiliário brasileiro promete ser um terreno fértil para investidores em 2024, seja por meio de novos empreendimentos, possibilitados por um crédito mais barato, seja em decorrência da alta demanda sobre alguns segmentos.
O setor imobiliário é um dos primeiros a reagir à queda de juros. Iniciamos o ano com uma perspectiva de que a trajetória de queda na taxa Selic, iniciada em agosto de 2023, se mantenha, fazendo com que os juros no Brasil, atualmente em 11,75% ao ano, atinjam 9% ao ano no fim de 2024.
O momento positivo para o mercado de imóveis, que já demonstrou solidez no segundo semestre de 2023, também espelha a recuperação da demanda reprimida entre 2020 e 2022, como reflexo das incertezas e medidas adotadas a partir do início da pandemia.
Diante de um cenário animador, é importante saber, entre as diferentes áreas do setor imobiliário, os segmentos e as regiões que devem entregar as oportunidades mais promissoras. Seguem algumas das principais tendências para ficar de olho em 2024.
Imóveis residenciais
O segmento residencial deve se destacar sob duas perspectivas com a queda da Selic. A primeira é a do investidor, cuja decisão de aplicar os recursos em imóveis guarda grande relação com o movimento das taxas de juros. À procura de melhores rendimentos, o brasileiro busca o mercado imobiliário quando deixa de ver o mesmo valor na renda fixa e ainda percebe a possibilidade de ganho no imóvel adquirido. Portanto, o relaxamento monetário tende a favorecer sensivelmente a demanda pelos ativos reais.
Em segundo lugar, há o caso do comprador que tem como objetivo usufruir do imóvel. A redução de juros aumenta o leque de possibilidades por permitir que faixas de renda mais baixas tenham acesso a empreendimentos com valores que antes estavam fora do limite de aprovação pelas instituições financeiras.
Vale ainda mencionar o segmento popular no mercado residencial, que já se movimenta impulsionado pelas novas faixas do Minha Casa Minha Vida e deve dominar a maior parte dos novos projetos em 2024.
Prédios corporativos
Logo após o início da pandemia, em 2020, assistimos a uma onda de devoluções de escritórios locados por empresas que passaram a adotar o modelo de trabalho remoto. O retorno ao trabalho presencial, ao menos parcial, se consolidou em 2023. Os escritórios nos edifícios do tipo “Triple A”, mais caros e nos principais centros de negócios, já retomaram o nível de ocupação pré-pandemia. Há, portanto, espaço para aumento de aluguéis e de ocupação em áreas corporativas ainda menos consagradas, mas que devem passar a atender o excedente.
Logística
O segmento logístico foi o que menos sofreu durante os anos de restrição da pandemia. Por isso, não há indicadores de recuperação tão vultuosos, mas também não há nenhum sinal de estagnação. Os galpões seguem crescendo de forma contínua e com alta demanda. Ainda vivemos um momento de expansão das compras online, com os principais atores do setor se adequando às melhores práticas de estoque e numa corrida para garantir entregas em prazos cada vez menores.
Shoppings e hotéis
Os segmentos de shoppings e hotéis também devem se destacar em 2024. Ambos sofreram com a pandemia e viram todos os projetos serem interrompidos. A retomada pós-crise exigiu a reativação de empreendimentos dos anos parados, além de novos investimentos para atender a demanda. A recuperação de 2023 ainda não deu conta de preencher esse espaço. Há muitos projetos em andamento e uma perspectiva positiva para novos empreendimentos.
Para além da Faria Lima
Vale a pena ainda pensar em potencial imobiliário a partir de uma ótica geográfica. E, neste caso, há dois setores (ou regiões) fora do radar da Faria Lima que merecem atenção. Em primeiro lugar, regiões próximas ao pujante setor agro brasileiro devem conhecer um comportamento ainda mais agressivo na aquisição de imóveis. Trata-se de um fenômeno que acompanhamos no interior de São Paulo ou no Centro-Oeste brasileiro e que não perde força. Já a região Sul do país vem recebendo uma grande onda de empresas de tecnologia, o que deve começar a impactar o mercado imobiliário dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Fonte: Infomoney